Para quebrar um jejum de sei lá quanto tempo, resolvi me pronunciar a respeito do status de minha vida atualmente.
Recentemente completei 29 anos e ganhei um cachorrinho. Alguns dizem que eu devia ter pedido um filho, kkk, mas esse é um assunto que não me interessa muito!
Bom, há algum tempo, tivemos um Schnauzer mini (o Biscoito), que acabamos levando para a minha avozinha para que ele alegrasse a vida dela como alegrou a nossa. Naquela época não tínhamos muita experiência com pets e o Biscoito nos deu um trabalho.. mas agora, sabíamos que precisaríamos pensar bem antes de escolher.
Damos muito apoio à adoção de animais e até já adotamos dois gatinhos (Lord Wader e Padmè Ricota) durante nossa curta vida de casados, mas, morando em um apartamento, é preciso ter uma certa certeza das características físicas e do temperamento do animal - previsibilidade é uma informação difícil de conseguir em um vira-latinha.
Assim, a primeira dificuldade em adquirir o filhote foi pensar em uma raça que considerássemos bonita e que se adequasse a nossa realidade de: casal sem filhos, apartamento pequeno e sem varanda no 4º andar (sem elevador), sem empregada doméstica, sempre cansados, mas com muito amor pra dar!
Ao fim da "seleção" ficamos entre três raças: Basset Hound, Bulldog Inglês e Husky Siberiano.
Havia uma grande facilidade em adquirirmos um Husky, já que uma pessoa muito próxima estava vendendo. Mas as desvantagens da raça - para nós - foram: o nível de energia, a quantidade de pelos pela casa e o tamanho do cachorro para o nosso simbólico apartamento sem varanda.
A opção do Basset Hound era a melhor, na minha opinião. O cachorro é um molengão lindo e enorme que mal se mexe! Ai, que beleza! kkk. Mas meu marido ficou muito preocupado com a estrutura física do cachorro e entendemos que, na fase adulta, um cachorro tão alongado e pesado teria dificuldades para subir e descer quatro andares de escada duas vezes ao dia.
Finalmente chegamos ao Bulldog Inglês. Totalmente perfeito, exceto pelo preço... Nenhum dos filhotes que encontramos custava menos de R$2.000,00. O que é demais para o nosso orçamento. Uma grande pena... :(
Continuei procurando. Encontramos então uma opção melhor em tamanho e em preço: o Bulldog Francês. Ele é como um Bulldog Inglês, só que menor (e mais barato). Foi aí que encontrei, na OLX, uma moça de Anápoles que estava vendendo vários bulldoguinhos por um preço que podíamos pagar.
Entrei em contato, perguntei tudo o que se pode imaginar. Ao final de dois dias de negociação, ela trouxe o filhote até nós, em Brasília. Que dia feliz, minha gente! Dia em que o nosso cachorrinho da internet chegou!
Dia 22 de abril, dia seguinte ao dia em que completei os tais 29 anos.
Chegou aqui e já tínhamos preparado brinquedos, cama e até o nome: Fox Mulder (depois eu explico). Parecia um ratinho orelhudo e de olhinhos esbugalhados, com um pouco mais de um mês de vida, o Fox Mulder foi feito sob medida pra nós - ou nós fomos feitos para ele!
Aos quarenta dias de sua vidinha, o Fox Mulder já está até bem habituado à rotina da nossa casa. Fiz um pequeno ensaio fotográfico pra registrar seu crescimento.
Apesar de tudo o que se fala sobre o Bulldog Francês, o Fox Mulder é um doce. Na verdade, o animalzinho mais doce que eu já vi.
Como todo filhote, o Fox tem agonias com os dentes que estão nascendo e tem também aquela curiosidade típica, mas nada que esteja incomodando. Na verdade, nada nele nos incomoda. Ele raramente late (só pra pedir atenção), não destrói coisas, está sempre por perto e está aprendendo bem rápido o lugar onde fazer xixi e cocô (como é muito pequeno, ainda não pode sair de casa).
Na próxima postagem trarei mais fotos do meu filhote, falarei mais sobre essa raça e explicarei o porquê desse nome maravilindo!
Ah, estes são Padmè (cinza) e Lord Wader (preto):
Ambos foram para um lugar melhor...
E este é o Biscoito:
Atualmente, com seis anos, na casa da minha avó...
usando o cone da vergonha após uma cirurgia.